quarta-feira, 3 de abril de 2013

AVC EM CÃES



Katity
AVC = ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
Assim como os humanos nossos amigos de pêlo também podem ter um AVC.
Os sinais característicos de um AVC são: queda abrupta, precedida de um ganido agudo; confusão mental; perda de equilíbrio e coordenação motora; repetição de movimentos (“pedalar” no chão ou rodopiar sempre para o mesmo lado); paralisia facial, salivando bastante); convulsões...


Hoje vamos falar do katity, um poodle de 8 anos que apresentou alguns sintomas e após um minucioso exame na Clinica Club dos Bichos pela Dra. Cristiane e Dr. Wilson, foi descartada a suspeita de Cinomose e confirmada a AVC. Os sintomas que ele apresentou foi paralisia facial, salivando bastante, muita apatia, mioclonia, pupilas dilatadas, olhos vermelhos sem secreção.

Os animais mais propensos a desenvolver um derrame são os idosos, os obesos, os que apresentam problemas hormonais (hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo...), os animais altamente estressados e aqueles que apresentam convulsões frequentemente (mesmo fazendo uso de medicação de controle) 

O que o proprietário deve fazer é entrar em contato imediatamente com seu médico veterinário. Animais acometidos por um AVC devem ser atendidos imediatamente. Quanto mais o socorro demorar, maior poderá ser o dano cerebral desse mal,e piores serão as sequelas. Deve-se evitar a histeria, pois isso pode piorar o quadro, uma vez que o animal pode entrar em desespero tanto pelo que está acontecendo com ele quanto pela reação do seu dono. Pegá-lo no colo de forma abrupta enquanto se chora aos gritos no ouvido dele não vai ajudar em nada. Tente manter-se calmo enquanto o leva para uma clínica ou aguarda a chegada do veterinário. 

 O Katity iniciou imediatamente o tratamento com sessões de Fisioterapia e acupuntura. Também está tomando os medicamentos prescritos. Ele teve paralisia da face, mas já no segundo dia apresentou uma significativa melhora e já consegue abrir parcialmente a boca após a sessão de acupuntura e fisioterapia. A alimentação está sendo administrada em uma seringa. A água aos poucos ele está conseguindo beber. 

Apesar do quadro assustador – literalmente parece que nosso companheiro está morrendo -, o AVC tem tratamento, e em muitos casos o animal volta a ser o mesmo de antes, ou muito perto disso. É claro que passará por um tratamento rigoroso prescrito pelo veterinário, mas é importante saber que deve-se lutar para curar o seu amigo. Um AVC não é sinônimo de morte.




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